
Na curva esguia do encanto
Em um espaço há tempo pronto
onde convive o profano e o santo.
Onde fica o lugar da magia
No atalho curto do espanto
Em um espaço onde há tempo se cria
O assoalho onde se estende o manto.
Para o deitar do amor ainda puro
Onde a brisa desperta o breve pensar
Quando na noite nem se percebe o escuro
Para se intrigar com tudo o que avista
E quando adormece sobre o alto muro
A escolha escorrega na face lisa da lua...
Mari Lazzari
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